Espécie Beijador

Animal conhecido pelos peculiares “beijos” que ele emite para outros peixes, tanto quando namoram como quando lutam. Esse fato fez com que ele fosse exportado em massa para todo o mundo e acabava, muitas vezes, tendo uma vida breve ao serem adquiridos por aquaristas que não são experientes o bastante para esse peixe de difícil manutenção.

Ficha Técnica

Nome popular: Beijador
Nome científico: Helostoma temminckii
Origem: sudeste asiático
Sociabilidade: sozinho ou grupo
Comportamento: agressivo
pH: 7
Temperatura: 25ºC
Tamanho adulto: 30 cm
Tamanho do aquário: 300L

Cuidados e Dicas

A boa convivência do Beijador com outros peixes requer uma boa dose de sorte por parte do aquarista. Alguns entusiastas relatam que seus Beijadores se tornaram verdadeiros assassinos em série, dizimando os menores do aquário, enquanto outros relatam Beijadores que vivem por anos em paz com peixes diferentes. No geral, costumam ser mais agressivos com membros da própria espécie.

Gostam de muitas plantas e esconderijos, sendo capazes de ajudar bastante na limpeza do aquário ao se alimentar do limo dos vidros ou de pedaços de algas. Sua dieta vegetal deve ser complementada com pequenos insetos, que servem como fonte de proteína.

Reprodução

Mover o casal para um aquário privado é praticamente uma necessidade, uma vez que o Beijador não constrói um ninho de espuma como os demais membros de sua família (Anabantidae). Ele, mas deixa seus ovos flutuando na água, tornado-os alvos fáceis para outros peixes e os pais.

A reprodução se inicia com o tradicional “abraço nupcial” onde a fêmea libera os ovos que são fertilizados pelo macho.

Os ovos eclodirão em média 48 horas após a desova e as larvas se alimentarão do saco vitelino por um período de 3 a 5 dias. Após este período, a cria deve receber infusórios e náuplios de artêmia.

Curiosidades

Apesar do motivo dos peculiares “beijos” não ser totalmente compreendido pelos cientistas, muitos acreditam que seja uma forma de descarregar a agressividade. As beijocas não são nada inofensivas, e podem até causar ferimentos sérios em outros peixes.

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